É campeão! Mas e agora, quem pode subir?

por , | jan 25, 2024 | Futebol Masculino, Home

Pelo menos oito atletas podem subir e encorpar o elenco de Mano Menezes

Nesta quinta-feira (25), os comandados do técnico Danilo receberam o Raposa na Neo Química Arena pela final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Em um duelo disputado, com o Cruzeiro levando bastante perigo, a individualidade de Kayke prevaleceu: em uma bela finalização da entrada da área colocando o 1×0 no placar e a medalha de ouro no peito do elenco corinthiano. Mas, passa a euforia do título, já é possível imaginar quem pode subir ao profissional dos jovens campeões?

Caminho até o 11º título

O Timãozinho chegou para a sua 19ª final da “Copinha” e levantou a taça de maneira invicta. Foram 7 vitórias e 2 empates em 9 jogos. Na fase de grupos goleou o Ji-Paraná por 6×0, venceu o Bangu pelo placar de 1×0 e empatou com o Marília em 0x0. Avançando na primeira posição do grupo 12, o Corinthians empatou com o Guarani por 2×2 na fase seguinte e venceu nos pênaltis por 5×3. Em seguida, engatou uma sequência de vitórias: 4×1 no Atlético-GO, 6×0 contra o CRB, 2×0 diante do América-MG e 3×0 frente ao Novorizontino, para chegar à final contra a Raposa.

Com uma defesa sólida sofrendo apenas 3 gols e um ataque avassalador que anotou 25, o alvinegro cresceu durante o mata-mata. Encaixou um estilo de jogo combativo e contou com qualidade do meio-campo e ataque para levar a 11ª taça ao Parque São Jorge.

A mística da Copinha

Toda vez que o Corinthians vence o torneio da base, a equipe principal vai bem no restante da temporada – e isso não é apenas uma “falácia”. Dos dez títulos anteriores, o Timão levantou ao menos uma taça em sete temporadas no time profissional.

O melhor ano, certamente, foi 2012, quando o Timão foi campeão da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes da FIFA. Já nos anos de 1999, 2005, 2015 e 2017, o título foi o Brasileirão. Ainda houve as conquistas do Campeonato Paulista em 1995, 1999, 2009 e 2017, bem como a Copa do Brasil em 1995 e 2009.

É possível até mesmo citar os títulos amistosos do Torneio Costa do Sol e Apolo V, vencidos na Espanha e EUA respectivamente, que vieram no mesmo ano da primeira conquista de Copinha, em 1969. Portanto, apenas nos anos de 1970 e 2004 o Corinthians não levantou uma taça, oficial ou amistosa, no profissional enquanto via o Timãozinho vencer a Copa São Paulo.

Quem pode subir?

Título conquistado, fica a pergunta de R$ 1 milhão. Quem pode subir? Quais jovens terão condições de ser aproveitados por Mano Menezes no elenco profissional? Analisamos os nomes dos atletas campeões e demos nosso diagnóstico!

Por terem estourado a idade para atuar na base, quatro jogadores podem ter a promoção facilitada: o zagueiro João Pedro Thoca, os meio-campistas Ryan e Higor, além do centroavante Arthur Sousa. O ponta esquerda Kayke é uma das opções, juntamente de Ryan. Este, inclusive, já atuou no principal e chegou a fazer gol na classificação para as oitavas de final da Copa Sul-americana no ano passado. Os demais ainda estão em busca do seu espaço.

Outro atleta que chamou a atenção foi o meio-campista Breno Bidon. O meia já treinou com o elenco de cima e foi elogiado por Vítor Pereira. Mesmo sem ainda estrear como profissional, Bidon atrai interesse do mercado externo, com o Bayern de Munique monitorando sua situação. Logo, não seria de todo ruim mantê-lo por perto.

O lateral direito Léo Maná fez quatro gols no torneio e deve retornar aos treinos com a equipe principal, pois o clube ainda não contratou um reserva para o Fagner. Já o meio-campista Pedrinho foi o artilheiro do Corinthians na Copinha, acumulando seis gols. Demonstrando talento e determinação, o jogador com a camisa 10 desempenha um papel crucial na equipe.

Alívio para os cofres no futuro

Além da importância sobre quem pode subir e auxiliar no elenco profissional, fica também clara a necessidade de não desperdiçar essa geração com vendas malfeitas. Apesar do presidente Augusto Melo dizer que a negociação de jogadores será apenas a terceira receita em seu mandato, a venda de jovens promessas tem sido cada vez mais frequente no futebol brasileiro, principalmente no Corinthians. Seja pela dívida bilionária ou até por pressão dos empresários e o sonho dos atletas em atuar no exterior.

Estando protegido por contratos com multas condizentes ao potencial de cada atleta, os garotos podem render milhões aos cofres do alvinegro, além de darem retorno esportivo dentro das quatro linhas.

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