Football Manager é um jogo de gerenciamento de times de futebol, nele você assume o papel de “manager” de uma equipe. Você é o técnico, mas também é diretamente responsável pelas contratações e vendas de jogadores, além de ter controle sobre toda a equipe técnica do time principal e também das categorias de base. Ou seja, você é o técnico e o diretor do time. E eu sou viciado nesse jogo! Para terem uma ideia, eu jogo ele desde antes de ser Football Manager (na época se chamava Championship Manager). A primeira versão que eu joguei foi a 00/01, sim, dos anos de 2000/2001. Entrega a idade, né?
Não é exagero eu dizer que esse é o jogo da minha vida, são mais de 20 anos acompanhando a franquia que passou por muitas transformações. É tanto tempo que eu tenho algumas mídias físicas do jogo guardadas aqui em casa, e quero completar a coleção. Mas não é fácil encontrar essas relíquias por aí.
Mas vamos ao que interessa. Afinal, vocês vieram até este site para ler sobre o Corinthians, e é sobre o Timão que vocês vamos falar. Nossa história começa voltando para 25 de dezembro de 2023. Augusto Melo pediu para Duílio demitir Mano Menezes, o até então técnico do Timão, e assinar o contrato com este que vos fala. Vinicius Tripode, um jovem treinador de 33 anos, sem experiência, mas da confiança do novo diretor. E então, começamos nossa jornada.
Começa a saga: o que encontrei ao chegar no Corinthians?
Um aviso antes de continuar. A database do Football manager possui muitos atletas e staffs da vida real, a maioria deles na verdade. Mas alguns são criados pelo jogo para preencher lacunas. De toda forma, no save, tratamos todos da mesma maneira!
Voltando! Ao chegar ao clube peço uma avaliação de toda a equipe técnica e resolvo fazer uma limpa. Não é nada pessoal, mas enquanto eu for o manager o Coringão vai ter a melhor equipe técnica possível.
Este do print abaixo é Daniel Félix, um dos preparadores que estavam no clube quando cheguei. Após conversa amigável, decidimos seguir com a rescisão. E ele não foi o único.
Continuei com esse processo de dispensas, em pleno final de ano. Pior, em dia de Natal! Lá estava eu no clube trabalhando e entregando o “presente” desses senhores: a rescisão com o Sport Clube Corinthians Paulista. E se tem muita gente saindo, precisa ter muita gente chegando e, de preferência, com mais qualidade, certo? Certo. Abaixo, os prints das dispensas e das contratações.
Sim, amigos, contratei profissionais do mundo todo e o requisito mais importante foi ser bom. Veja um exemplo.
Vejam os atributos e comparem com o Daniel Félix. É ou não é melhor?
E no time, o que mudou?
Mas não foi somente na equipe técnica que eu mexi, também houve contratações e vendas de jogadores. Porém, eu aposto que foram muito mais tímidas do que você espera. Veja só a minha primeira escalação, ainda sem contar com os reforços e as vendas.
É o time que temos hoje no Corinthians, com exceção do Moscardo, que aqui no jogo não está lesionado. E agora, surpreendam-se com o mercado corinthiano. Como vocês podem ver, pouca movimentação. De vendas, apenas o Wesley que foi vendido para o Chelsea (ING), mas voltou por empréstimo sem custos (nem de salários), e o Fagner que foi d̶e̶s̶p̶a̶c̶h̶a̶d̶o̶ vendido para o Vasco. Duas compras também, apenas. Esse Marcelo Weigandt (eu sei, você nunca ouviu falar) é um argentino, lateral direito, mediano, que veio do Boca Juniors (ARG). É aquele cara que não vai salvar o time, mas também não compromete. Foi oferecido a mim pelo seu empresário. Já o Barrios foi indicação dos meus olheiros, veio do San Lorenzo (ARG) e é um bom ponta esquerda. Ambos são titulares.
E como está o Coringão no Football Manager?
O começo do Campeonato Paulista não foi nada fácil e, sinceramente, conseguia ouvir os gritos de “Fora Tripode” vindo da arquibancada. Deem uma olhada nos primeiros resultados:
Um começo ruim no Paulista, muitas vezes levando o empate ou a virada nos minutos finais das partidas. Foi o caso da partida contra o Ituano, por exemplo, quando perdemos com dois gols nos acréscimos.
Situação parecida também ocorreu na partida contra o Água Santa e o Botafogo-SP:
Tomar gol do Neilton é para abandonar. Sem falar em mais um gol tomado perto dos 90 minutos:
Mas a gota d’água foi a derrota no Derby. Um jogo equilibrado, com gol no segundo tempo, pra variar:
Reparem como no Derby já teve uma variação tática, mas a atuação individual dos jogadores foi bem abaixo (qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência, juro).
Apesar dos maus resultados no Paulista, a goleada em cima do Treze-PB na estreia da Copa do Brasil foi animadora, e vejam a atuação do Rojas nessa partida. Simplesmente 4 assistências. Vai demorar um ano e meio pra ele completar 4 assistências na vida real. Mas deixa pra lá.
E é nesse ponto que estamos. Precisando de recuperação no Estadual, mas com uma boa primeira impressão na Copa do Brasil. E aí, será que o Tripodismo vai vingar? Em breve voltamos para a atualização dessa história!
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